Mihail Kogalniceanu Air Base
Resumo
País operador | 🇬🇧 Reino Unido • 🇷🇴 Romênia |
Localização | 🇷🇴 Romênia |
Status | ◉ Active |
Uso | Dual |
Ano de construção | 1955 |
Organização operadora | Romanian Air Force |
Unidades |
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Descrição
A 57ª Base Aérea "Capitão Aviador Constantin Cantacuzino", também conhecida como Base Aérea Mihail Kogălniceanu, é uma base da Força Aérea Romena localizada perto de Constanța, no Aeroporto Internacional Mihail Kogălniceanu. É a sede do 572º Esquadrão de Helicópteros. A base aérea também acolhe uma presença militar dos EUA, incluindo a Guarnição do Exército dos EUA no Mar Negro (US Army Garrison Black Sea) e o Grupo de Apoio de Área do Mar Negro (Area Support Group Black Sea), com mais de 1.400 militares dos EUA estacionados lá a partir de março de 2025. Serve como um Ponto de Operações Avançado (Forward Operating Site) permanente para o V Corpo do Exército dos Estados Unidos na Europa e África (USAREUR-AF), com uma Divisão Ligeira, uma Equipa de Combate de Brigada de Infantaria e uma Brigada de Apoio Logístico destacadas em regime de rotação. Elementos de asa rotativa também são destacados na base.
A base foi inicialmente formada como Regimentul 14 Aviație Vânătoare Reactivă em 15 de abril de 1951, no Aeródromo de Pipera, equipada com aeronaves Po-2, Yak-11, Yak-23 e Yak-17. Mudou-se para o Aeródromo Mihail Kogălniceanu em 1955 e foi renomeada Regimentul 57 Aviație Vânătoare em 1959. Ao longo da Guerra Fria, operou caças MiG-17, MiG-21, MiG-23 e MiG-29. Em julho de 1995, o 57º Regimento de Aviação de Caça foi desativado e substituído pela 57ª Base Aérea, que incluía esquadrões de MiG-29 e MiG-23. Em 2002, o 59º Regimento de Helicópteros foi integrado no 57º Grupo de Aviação de Caça.
A partir de 1999, partes do Departamento de Defesa dos EUA começaram a usar a base. Em 2003, tornou-se uma área de preparação para a invasão do Iraque, com o trânsito de 1.300 transportes de carga e pessoal. A base foi temporariamente desativada em abril de 2004, após a retirada dos MiG-29, tornando-se um anexo da 86ª Base Aérea, mas foi restabelecida em julho de 2018. Acolhe missões de Policiamento Aéreo Reforçado da OTAN, com várias nações membros a destacarem Eurofighter Typhoons, CF-18 Hornets e F/A-18 Hornets desde 2017.
Em 2021, foi lançado um projeto de vários milhares de milhões de euros para modernizar e expandir a base, incluindo a construção de duas novas pistas e uma cidade militar para alojar até 50.000 militares e civis da OTAN. A construção começou em 2024, com a primeira nova pista prevista para ser concluída em 2027. Esta expansão é uma resposta à anexação russa da Crimeia em 2014. A infraestrutura da base inclui quartéis, instalações de refeitório (DFAC) e de moral, bem-estar e recreação (MWR), um Posto de Socorros, Posto de Bombeiros e Polícia Militar, Centro Médico de Tropas, ginásio, posto de troca e uma ligação ferroviária. O aeródromo pode acomodar aeronaves até ao tamanho de um C-5. As instalações de treino incluem capacidades de treino de manobras ao nível de companhia e campos de tiro com munição real.
A base acolheu vários destacamentos estrangeiros, incluindo a Força Rotacional do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA no Mar Negro (2010-2018), F-22 Raptors, CF-188 Hornets, aeronaves de missão especial ARTEMIS e elementos do Grupo de Batalha Multinacional liderado pela França. Também recebeu bombardeiros B-1B Lancers e B-52 Stratofortress para reabastecimento e operações. A base também foi alegadamente um dos locais secretos da CIA envolvidos em extradições extraordinárias.