Forças militares de da Guiné 🇬🇳
Panorama da força militar
🛩️ Força aérea | 7 aeronaves ativas |
🪖 Tropas ativas | 9.700 efetivo |
👮♀️ Paramilitares | 2.600 efetivo |
Estatísticas de defesa e indicadores-chave
População | 14,4 milhões (2023) |
PIB | $22,2 biliões (2023) |
PIB per capita | $1541 (2023) |
Orçamento militar | $562,5 milhões (2024) |
Participação do PIB em gastos militares | 2,1% (2024) |
Participação nos gastos do governo | 12,8% (2024) |
Gastos militares per capita | $39 (2024) |
Taxa de inflação | 8,12% (2024) |
Pessoal militar | 13.000 (2020) |
Panorama estratégico em 2025
A posição estratégica da Guiné é definida pela sua significativa riqueza mineral e pela sua localização numa região volátil da África Ocidental. Rica em bauxita e minério de ferro de alta qualidade, o país atrai um importante interesse estrangeiro, particularmente da China e da Rússia. Esta importância econômica, e não a sua capacidade militar, é a principal fonte da sua relevância internacional. Após um golpe militar em 2021, a liderança da Guiné tem procurado diversificar as suas parcerias internacionais, fortalecendo a cooperação em segurança com a Rússia, que oferece equipamento militar e treinamento sem pré-requisitos políticos. Esta relação proporciona à junta governante um contrapeso à influência ocidental. As forças armadas da nação têm estado historicamente profundamente envolvidas na política, e a estabilidade interna continua a ser um desafio fundamental. Embora a Guiné tenha sido largamente isolada das insurgências terroristas do Sahel, enfrenta riscos de segurança devido às fronteiras porosas com estados como o Mali e a Serra Leoa, que experimentaram conflitos significativos.
Forças Militares
As Forças Armadas Guineenses são compostas pelo Exército, Marinha, Força Aérea, Gendarmaria Nacional e uma Guarda Republicana para a segurança governamental. Os militares têm uma longa história de intervenção na política e desempenham um papel central no governo atual. A Gendarmaria e a Guarda Republicana estão focadas principalmente na segurança interna e do regime. O Exército é o maior ramo, organizado em várias regiões militares e compreendendo batalhões de infantaria, blindados e forças especiais. No entanto, a eficácia dos militares é prejudicada por equipamento envelhecido, que é maioritariamente de origem soviética. O inventário do Exército inclui tanques T-34 e T-54 com décadas de uso e uma variedade de veículos blindados de transporte de pessoal cuja operacionalidade é questionável.
A Força Aérea possui uma capacidade operacional mínima. Outrora equipada com caças MiG de fabrico soviético, as suas aeronaves de combate estão agora em grande parte inoperacionais, e a sua capacidade limita-se a alguns helicópteros de transporte e utilidade. A Marinha é o ramo mais pequeno, equipada com um punhado de patrulheiros para vigilância costeira. Não existe uma indústria de defesa nacional significativa.
Tendências Estratégicas
A tendência principal é a consolidação do regime militar sob a atual junta. O foco dos militares é manter a segurança interna e proteger os recursos econômicos do país. A sua capacidade de projetar força para além das suas fronteiras é negligenciável. A parceria com a Rússia em questões de segurança deverá aprofundar-se, proporcionando ao regime acesso contínuo a equipamento militar e treinamento. Isso reforça a soberania da Guiné e reduz a sua dependência de parceiros ocidentais. Um grande desafio continua a ser a obsolescência do seu equipamento militar. Sem uma modernização substancial e investimento em manutenção, as capacidades convencionais dos militares guineenses continuarão a degradar-se, limitando a sua capacidade de responder a ameaças externas.
Histórico do orçamento militar guineense
Tendências de população e efetivo militar
Tendências de PIB e taxa de inflação
Gastos militares: SIPRI Milex.