Classe Foch/Sao Paulo
Resumo
| País de origem | 🇧🇷 Brasil |
| Categoria | Porta-aviões |
| Subtipo | Porta-aviões CATOBAR |
| Fabricante | DCN, St-Nazaire (France) |
| Ano de comissionamento | 2000 |
| Unidades | A12 SAO PAULO |
Descrição
O porta-aviões brasileiro São Paulo, originalmente denominado Foch, era um navio da classe Clemenceau com uma história notável, servindo a duas nações ao longo de sua vida operacional. Originalmente comissionado pela Marinha Francesa em 1963, o porta-aviões foi vendido ao Brasil em 2000, onde serviu como capitânia da frota brasileira até seu descomissionamento em 2018.
Ao longo de seu serviço, o São Paulo embarcou em diversas missões, incluindo as operações ARAEX, PASSEX e TEMPEREX, que envolviam o treinamento e a qualificação de pilotos em águas estrangeiras, especialmente os da Marinha Argentina. O navio também desempenhou um papel significativo no treinamento de pilotos brasileiros em operações de porta-aviões, realizando cerca de 500 lançamentos por catapulta para a qualificação e requalificação de pilotos de asas rotativas e fixas.
Projetado como um porta-aviões CATOBAR convencional, o São Paulo era equipado com uma gama de sistemas de guerra eletrônica e de despistamento, juntamente com armamento que incluía torres de 100 mm, sistemas Crotale EDIR, metralhadoras e lançadores Simbad. Podia transportar um grupo aéreo diversificado de 39 aeronaves, compreendendo jatos como os A-4KU Skyhawks e vários modelos de helicópteros, como os AS 532 SC Cougars, HB 350 & HB.355 Ecureuils e SH-3 Sea Kings.
Os destaques da história operacional incluem o uso de caças AF-1 Skyhawk adquiridos do Kuwait, que eram capazes de transportar foguetes, bombas de queda livre e mísseis ar-ar Sidewinder. O navio recebeu múltiplas atualizações em seus sistemas e equipamentos para aprimorar suas capacidades e estender sua vida útil.
No entanto, o São Paulo enfrentou desafios significativos, sofrendo com problemas de operacionalidade que limitavam o tempo de operação sem reparos. Isso culminou no anúncio de sua desmobilização em 2017, seguido por uma tentativa frustrada de desmantelá-lo na Turquia devido a preocupações ambientais com materiais perigosos a bordo. Eventualmente, a Marinha do Brasil afundou o porta-aviões no Oceano Atlântico em 2023.
Especificações técnicas
| Deslocamento | 32780 toneladas |
| Alcance | 13000 km a 18 nós |
| Tripulação | 1338 membros |
| Largura | 31,7 m (104,0 ft) |
| Comprimento | 265,0 m (869,4 ft) |
| Hangar | 18 AF-1 (A-4 Skyhawk) attack jets, 16 Sea King / Super Puma / Jet Ranger / Esquilo helicopters |
| Propulsão | 2 GEC-Alsthom turboprop engines with a power of 126,000 hp - 2 propellers |
| Empuxo | 14000 hp |
| Armamento | 5 12.7 mm machine guns |
| Velocidade máxima | 32 nós |