M1 Abrams
Descrição
O M1 Abrams surgiu do esforço para substituir o tanque M60, emergindo após o término do programa conjunto americano-alemão ocidental MBT-70. Projetado entre 1972 e 1976 pela Chrysler Defense, posteriormente General Dynamics Land Systems, e batizado em homenagem ao General Creighton Abrams, foi concebido para a guerra terrestre blindada moderna. O desenvolvimento inicial, designado XM1, contou com propostas competitivas, sendo o projeto da Chrysler, movido a turbina, o escolhido. O tanque entrou oficialmente em serviço com o Exército dos EUA em 1980, marcando o início de uma linhagem que veria melhorias sucessivas através de suas principais versões operacionais, o M1, M1A1 e M1A2.
Como um carro de combate principal de terceira geração, o M1 Abrams distingue-se pela sua tecnologia avançada e design robusto. Ele incorpora um motor de turbina multifuel, blindagem composta sofisticada, incluindo Chobham e, posteriormente, urânio empobrecido, oferecendo proteção significativa. Um sistema computadorizado de controle de tiro garante a precisão de seu armamento principal, que evoluiu de um canhão raiado de 105 mm nos modelos iniciais para um canhão de alma lisa de 120 mm nas variantes subsequentes, complementado por metralhadoras secundárias. A capacidade de sobrevivência da tripulação é aprimorada por características como armazenamento separado de munição com painéis de alívio de pressão e proteção QBRN. Atualizações contínuas, incluindo o System Enhancement Package (SEP) e o Tank Urban Survival Kit (TUSK), melhoraram progressivamente sua letalidade, capacidade de rede, blindagem e consciência situacional, integrando sistemas como o Visor Térmico Independente do Comandante e sistemas de proteção ativa.
Tendo entrado em serviço no Exército dos EUA em 1980, o M1 Abrams tem sido um pilar das forças blindadas americanas e foi exportado para várias nações aliadas, incluindo Egito, Arábia Saudita, Austrália, Polônia, Iraque e Ucrânia. Sua estreia em combate ocorreu durante a Guerra do Golfo, onde demonstrou vantagens consideráveis sobre os tanques contemporâneos da era soviética. Desde então, o Abrams tem tido amplo serviço em vários conflitos, incluindo operações no Afeganistão e na Guerra do Iraque, onde as experiências de combate urbano levaram a modificações adicionais. Forças sauditas o empregaram na Guerra Civil do Iêmen e, mais recentemente, forças ucranianas utilizaram a variante M1A1SA na Guerra Russo-Ucraniana, enfrentando novos desafios no campo de batalha, como a guerra de drones. O Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA também operou o Abrams até a desativação de seus batalhões de tanques.
Resumo
País de origem | 🇺🇸 Estados Unidos |
Categoria | Carro de combate principal |
Subtipo | Carro de Combate Principal Pesado |
Fabricante | General Dynamics Corp. |
Número produzido | 10300 unidades |
Preço médio estimado por unidade | $10 milhão |
Especificações técnicas
Tripulação | 4 (commander, gunner, loader, driver) efetivo |
Alcance | 426 km |
Massa | 66,8 toneladas |
Altura | 2,44 m (8,0 ft) |
Largura | 3,66 m (12,0 ft) |
Comprimento | 9,77 m (32,1 ft) |
Velocidade máx. | 72 km/h (45 mph) |
Motor | Honeywell AGT1500 multi-fuel turbine engine 1,500 shp (1,120 kW) |
Arma 1 | 120 mm L/44 M256 smoothbore gun (40 rounds) |
Arma 2 | 1 × 0.50 caliber (12.7 mm) M2HB heavy machine gun with 900 rounds |
Arma 3 | 2 × 7.62 mm (.308 in) M240 machine guns with 10,400 rounds |
Arma 4 | None |