T-7 Red Hawk

Resumo

Categoria Aeronaves de treinamento militar
País de origem 🇺🇸 Estados Unidos
FabricanteBoeing-Saab
Primeiro voo20 Dezembro 2016
Ano de introdução
Número produzido2 unidades
Preço médio por unidade$22 milhão

Descrição

O T-7A Red Hawk é um sistema avançado de treinamento de pilotos, de fabricação americana, projetado para capacitar a próxima geração de pilotos de caça e bombardeiro. É um projeto conjunto entre a Boeing e o Grupo Saab e foi desenvolvido para substituir o Northrop T-38 Talon, que está em serviço desde a década de 1960. O T-7A Red Hawk foi oficialmente batizado em setembro de 2019 e destina-se a servir a Força Aérea dos EUA, bem como potencialmente outros ramos militares e nações aliadas. O programa de desenvolvimento obteve um contrato da Força Aérea dos EUA em 2018, e a aeronave realizou seu primeiro voo em dezembro do mesmo ano.

O T-7A apresenta um design elegante e aerodinâmico com uma configuração de cauda dupla, que visa mimetizar a aparência e as características de manuseio de aeronaves de caça de linha de frente contemporâneas. Ele emprega um motor turbofan General Electric F404, conhecido por sua confiabilidade e eficiência. A aeronave é equipada com aviônicos modernos, incluindo um cockpit de vidro, destinados a facilitar a transição de pilotos em treinamento para plataformas mais avançadas como o F-35 e o F-22.

Uma das características marcantes do design do T-7A é sua modularidade. Ele foi projetado de forma a permitir atualizações e modificações fáceis, seja nos aviônicos, sistemas ou até mesmo em componentes estruturais. Esta foi uma decisão consciente para garantir a longevidade da aeronave e sua adaptabilidade às necessidades de treinamento em constante evolução.

Em termos de cronograma de desenvolvimento, o conceito inicial da aeronave foi acelerado através do uso extensivo de metodologias de design e teste digitais, frequentemente referidas como "Digital Thread" (Fio Digital). Essa abordagem permitiu um processo de desenvolvimento mais simplificado e eficiente, culminando no primeiro voo da aeronave em até três anos após a adjudicação do contrato, um tempo de resposta relativamente rápido para uma aeronave militar.

O T-7A Red Hawk não é meramente uma aeronave, mas um sistema de treinamento abrangente, que inclui treinamento em solo e um sofisticado sistema de simuladores para proporcionar um ambiente de treinamento holístico. Os sistemas em solo são projetados para se integrar estreitamente com a aeronave, proporcionando uma transição contínua da sala de aula para o cockpit para os estagiários.

Histórico Operacional

Até 2023, o T-7A Red Hawk ainda não entrou em serviço operacional em nenhum ramo militar. A aeronave encontra-se em várias fases de testes e avaliação com o objetivo de, eventualmente, substituir o T-38 Talon no programa de treinamento de pilotos da Força Aérea dos EUA. O programa alcançou vários marcos, incluindo seu primeiro voo em dezembro de 2018 e a cerimônia oficial de batismo em setembro de 2019.

A Boeing e a Saab realizaram múltiplos voos de teste, focando no desempenho aerodinâmico da aeronave, nos sistemas aviônicos e na confiabilidade geral. Os testes são projetados para certificar a aeronave para diversas condições operacionais e para validar suas capacidades como plataforma de treinamento.

A Força Aérea dos EUA planeja que o T-7A seja a pedra angular de seu novo sistema de treinamento de pilotos. O cronograma para a capacidade operacional inicial foi estabelecido para o final da década de 2020, com a intenção de desativar gradualmente as aeronaves T-38 Talon mais antigas. O T-7A também está sendo considerado para exportação para nações aliadas que buscam modernizar seus próprios programas de treinamento de pilotos.

Variantes

A variante principal em desenvolvimento é o T-7A Red Hawk, focado no treinamento de pilotos para a Força Aérea dos EUA. Esta versão é projetada para ser altamente modular, permitindo personalização e adaptabilidade em missões de treinamento.

Houve discussões e projetos conceituais para variantes potenciais, embora nenhuma tenha atingido a fase de produção até então. Essas variantes potenciais poderiam incluir:

  1. Uma versão de ataque leve: Embora não seja sua missão principal, o design do T-7A poderia ser potencialmente adaptado para uma função de ataque leve, apresentando pontos de fixação adicionais para munições e aviônicos específicos para a missão.
  2. Variante naval: Houve alguma especulação sobre uma possível versão naval para o treinamento de pilotos da Marinha dos EUA, embora nenhum desenvolvimento oficial tenha sido anunciado.
  3. Versão de exportação: Dado o interesse de outros países em uma plataforma de treinamento moderna e econômica, uma variante de exportação poderia ser desenvolvida para atender às necessidades e requisitos específicos de forças aéreas estrangeiras.
  4. Variante de treinamento avançado ou "agressor": Esta seria uma versão do T-7A equipada com sistemas mais avançados para simular aeronaves inimigas em exercícios de treinamento.

Especificações técnicas

Versão: T-7A
Tripulação2 members
Velocidade máxima 1300 km/h (808 mph)
Envergadura10 m (32,8 ft)
Altura4 m (13,1 ft)
Comprimento15,2 m (49,7 ft)
Teto de serviço15.240 m (50.000 ft)
Peso vazio3.250 kg (7.165 lbs)
Peso máximo de decolagem5.500 kg (12.125 lbs)
Taxa de subida170,0 m/s (557,7 ft/s)
Motorização1 x turbofan General Electric F404-GE-402 fornecendo 4990 kgf cada

Países que operam atualmente

País Unidades
Estados Unidos Estados Unidos 1 (+350)

Todos os operadores

Foto de T-7 Red Hawk
Wikipedia e outras fontes abertas.