Forças militares de da Líbia 🇱🇾
Panorama da força militar
🛩️ Força aérea | 141 aeronaves ativas |
🪖 Tropas ativas | 32.000 efetivo |
Estatísticas de defesa e indicadores-chave
População | 7,3 milhões (2023) |
PIB | $45,1 biliões (2023) |
PIB per capita | $6173 (2023) |
Orçamento militar | $1,6 biliões (2023) |
Participação do PIB em gastos militares | 5,3% (2023) |
Participação nos gastos do governo | 5,5% (2023) |
Gastos militares per capita | $217 (2023) |
Taxa de inflação | 2,37% (2023) |
Pessoal militar | 7.000 (2013) |
Panorama estratégico em 2025
A força militar da Líbia é uma coleção de forças fragmentadas e rivais alinhadas com duas principais entidades políticas: o Governo de Unidade Nacional (GUN) em Trípoli, reconhecido internacionalmente, e a Câmara dos Representantes, sediada no leste, que apoia o Exército Nacional Líbio (ENL) do Marechal de Campo Khalifa Haftar. O ENL, uma força com estrutura mais convencional, é uma mistura de unidades regulares, milícias tribais e mercenários estrangeiros. Em contraste, as forças alinhadas com o GUN são uma coalizão frouxa de milícias urbanas e grupos armados com graus variados de lealdade e coordenação. Essa divisão fundamental torna a existência de um exército nacional unificado inviável e define o precário ambiente de segurança do país.
Equipamento e Influência Estrangeira
Ambas as fações dependem fortemente de apoio militar estrangeiro, o que dita suas capacidades operacionais. O ENL recebe apoio substancial dos Emirados Árabes Unidos (EAU), Egito e Rússia, que lhe fornecem veículos blindados, aeronaves e sistemas avançados de defesa aérea. Notavelmente, desfiles recentes exibiram sistemas de defesa aérea russos Tor-M2 recém-adquiridos, aprimorando as capacidades do ENL contra ameaças aéreas. O ENL também utiliza equipamento legado da era Gaddafi, incluindo tanques T-72 e veículos de combate de infantaria BMP.
O apoio militar ao GUN provém principalmente da Turquia e do Catar. Isso incluiu drones armados, que foram cruciais para repelir a ofensiva do ENL em Trípoli em 2019, bem como sistemas de defesa aérea e treinamento. O fluxo de armamentos fornecidos por estrangeiros, inclusive da Síria e do Iraque, apesar de um embargo de armas da ONU, transformou a Líbia em um campo de testes para tecnologias de guerra modernas, de drones a sistemas de guerra eletrônica.
Indústria Militar Doméstica
A indústria de defesa doméstica da Líbia é nascente e, em grande parte, inoperante em um sentido estratégico. Décadas de sanções e a subsequente guerra civil paralisaram quaisquer capacidades de produção significativas. Existem algumas instalações estatais sob a Autoridade de Industrialização Militar, mas seu foco mudou para aplicações civis, como a fabricação de peças de reposição para os setores industrial e petrolífero, e até mesmo botijões de gás de cozinha, em um esforço para contribuir com a economia nacional. Não há evidências de produção doméstica significativa de hardware militar avançado.
Tendências Estratégicas
A principal tendência estratégica continua sendo a competição geopolítica entre potências regionais, que alimenta o conflito interno. A Rússia tem expandido sua presença militar no país, utilizando bases aéreas como centros logísticos para suas operações no Sahel, enquanto a Turquia mantém sua influência no oeste para garantir seus interesses marítimos e econômicos. O equilíbrio militar está em constante mudança, com nenhum dos lados atualmente capaz de alcançar uma vitória decisiva. O cessar-fogo de 2020 está, em grande parte, sendo mantido, mas o fluxo contínuo de armas e a presença de forças estrangeiras criam um alto risco de renovação de um conflito em larga escala.
Histórico do orçamento militar líbio
Tendências de população e efetivo militar
Tendências de PIB e taxa de inflação
Gastos militares: SIPRI Milex.